Lógicas relativas

PEREGRINI SANTIAGO

"A própria razão é uma condição subjetiva, fruto do mundo objetivo e estabelecido pela observação dos fenômenos. A razão não é algo absoluto e sim algo relativo à mente, algo formado a partir das relações entre as coisas que constituem o mundo individual."
 — José Laércio do Egito.

O Universo é um meio complexo formado por cores, formas, densidades, relações espaciais e massas organizadas sob as mais variadas combinações. O mundo é a representação imagética do alcance perceptivo e conceitual dos seres, sobremaneira ancorada a sistemas de códigos sociais, os quais, inclusive, ditam e delimitam o racional.

Em geral a razão é definida como a “capacidade de distinguir o verdadeiro do falso”. Ora, visto que o mundo não é efetivamente o que vemos e sentimos, então, ele é falso. Sendo assim, como poderia ser imutável a razão? A racionalidade está condicionada à capacidade pessoal de distinguir o verdadeiro, ou seja, está fundamentada em imagens mentais flutuantes e inconsistentes, variáveis também em função da perspectiva vibratório-dimensional em que esteja o indivíduo. A lógica expõe como o ser deve pensar racionalmente, mostrando igualmente quais as condições de um pensamento “coerente” e de “bom senso’. Tudo isso seria perfeito, caso o “bom senso” se baseasse numa análise essencial e invariável dos objetos do mundo. Contudo, qualquer análise “racional” está sujeita aos limites projetivos das apreciações mentais, como temos dito. O objeto analisado é apenas uma construção mental oriunda, de um lado, da percepção espaço-descontínua efetivada pelo limite do alcance da percepção, do outro, da rede conceitual internalizada como paradigma de existência. Após a observação de determinado fenômeno, a mente, baseada, sobretudo, no padrão circunstancial repetitivo do alvo em análise, conclui que existe uma lei inexorável à qual o objeto está sujeito. Ao mesmo tempo, a percepção estabelece relações semântico-sociais entre a imagem do objeto, a sua materialidade, a sua posição espacial e o conceito adequado à sua representação simbólica. Quando esta relação é harmônica, diz-se que existe coerência em dado fenômeno ou relativamente a determinado objeto.

Com efeito, existe uma forte identificação entre a o objeto ou evento observado e a sua repetição como fenômeno. Então, a “razão” é oriunda não de uma suposta dimensão lógica exterior à mente, mas de uma necessária inter-relação entre o elemento percebido ou raciocinado e o seu padrão de recorrência. Por conseguinte, qualquer enunciado de determinada lei é necessariamente uma expressão de um paradigma observacional ancorado em limites variáveis de observação. Todas as leis universais são ilusórias a rigor, mas verdadeiras relativamente. São irreais de fato, mas reais para os observadores adequados às circunstâncias favoráveis para a sua racionalização. Nenhuma lei catalogada pode ser “verdade absoluta”, pois requer parâmetros para manifestar-se. Ao nível profundo-absoluto, existe, contudo, Uma Única Lei, a qual dá origem a todas as outras, secundárias, ilusórias e impermanentes.

Um objeto que for lançado para cima tende a cair, devido, de acordo com as observações experimentais e a lei da Gravitação Universal. Com efeito, é algo “lógico e racional”. Aceitar isso é atender à razão, por ser o que sempre acontece em decorrência de uma lei física. Mas isso somente é razoável porque se repete constantemente e se repete porque atende a uma condição inerente à matéria. Bastaria, hipoteticamente, que se neutralizasse a gravidade e o corpo já não cairia e, então, o fenômeno “deixaria de ser razoável” e tudo se passaria como se fosse um atentado à razão. A partir deste exemplo, podemos sentir que a lógica se baseia, a rigor, em resultados da observação de um fenômeno repetitivo, sob circunstâncias adequadas. Um corpo atirado para cima deve cair, isso se repete, portanto, é aceitável, lógico e válido, desde que não surjam outras condições que alterem o resultado. Se novas condições forem estabelecidas, será preciso também uma nova lógica para atender ao fenômeno, mesmo que esta lógica, momentos antes, fosse uma condição absurda por ser uma discrepância à regra geral.

A este respeito, vejamos o seguinte: se não se conhecessem condições capazes de modificar o resultado esperado da força de gravidade sobre a matéria, seria um milagre se qualquer alteração inesperada ocorresse durante a queda de um corpo. Se um corpo deixasse de cair não seria razoável, seria algo completamente ilógico. Se, no passado, um foguete se libertasse da Terra e não caísse depois de esgotado o seu combustível, isso, por certo, seria um atentado à razão, portanto, um milagre, um fenômeno capaz de ser considerado ilusório ou fantástico, por contrariar a lógica experimental. Mas, quando se soube que, além de certo nível de aceleração, a gravidade de um corpo [como, por exemplo, um planeta] não é mais capaz de manter presa uma determinada massa, o padrão de recorrência lógica do fenômeno gravitacional passou a apresentar outro nível de possibilidade.[1] Então, apenas com esse dado a mais, a razão inicial mudou consideravelmente. Aquilo que poderia ser “milagre”, “algo sem lógica”, por contrariar o “bom senso”, algo que não deveria ser aceito, passou a ser aceitável e lógico.

A razão, portanto e ao contrário do que muitos afirmam, é uma condição subjetiva[2], resultante da interação observacional do ser com o Universo, cuja existência é estabelecida pela observação dos fenômenos. A razão não é uma condição absoluta, mas relativa ao alcance mental de cada faixa perceptiva do Universo. A razão é um produto intelectual inerente ao mundo incompleto e limitado dos seres, ela nunca é a atualidade do verdadeiro mundo em essência. A razão somente atende àquele mundo que a espécie humana tem como “verdadeiro”, mas não atende a qualquer outra realidade fora dele. Como a verdade sobre o mundo está condicionada a interpretações e a análises limitadas, as relações entre nós e os objetos devem ser limitadas também, de modo que a razão nunca é plenamente confiável e indica necessariamente uma verdade dentro dos limites do intelecto, sob circunstâncias fenomenológicas flutuantes. Assim sendo, outros estados especiais de percepção não podem ser medidos segundo os padrões da lógica comum, pois são originários de outro patamar racional.

Na realidade, a razão é apenas um padrão mental de previsão de resultados. Resultados apenas das interações entre elementos objetivos, considerados “reais” no universo pessoal ou mesmo no coletivo, mas não no absoluto. A razão apenas é óbvia porque as pessoas possuem muitas percepções semelhantes, das quais resultam “realidades mais ou menos idênticas”. Além disso, ressaltemos que, mesmo em relação ao padrão de recorrência de determinado fenômeno em certa faixa vibratória do Universo, pode haver um grau expressivo de probabilidade da não-realização do fenômeno abordado. Então, sob este ângulo, visto que o ser não consegue perceber a totalidade quantitativo-fenomênica do evento mesmo em seu nível dimensional esperado, existe um relevante índice para o desvio imprevisível do acontecimento, supostamente eterno. Nesse sentido, a impossibilidade de um mesmo ser observar e analisar eternamente determinada lei natural confere ao evento certo caráter probabilístico, em última análise. Evidentemente, a lógica se nega a ver numa lei natural apenas um “alto padrão de recorrência”. Mas as observações nunca são totais, apenas parciais, no tempo, no espaço e na descontinuidade do limite perceptivo de cada nível mental. Note-se que não pretendemos negar a razão, mas sim deixar claro que ela é relativa àquilo que se observa, além de imperar apenas dentro de certos limites dimensionais, onde deve ser observada com rigor, porém, perde todo o seu significado ante outras realidades abordáveis, através, sobretudo, de estados psíquicos superiores. 

A razão é um guia para a análise intelectiva das relações entre os seres e os elementos do Universo, mas, mesmo nesse campo, ela deve ser aceita com certa cautela, porque não se conhece a natureza íntima das coisas. Possivelmente, muitas variantes existenciais não são consideradas, de modo que a lógica torna-se um fundamento racional parcial ou até duvidoso. Por exemplo, segundo a Física, portanto, segundo o “bom senso e a lógica aceita”, não se podem admitir velocidades superiores à da luz [300.000 km/s], de modo que tudo aquilo que parece ultrapassá-la deve ser descartado. Tudo o que se descreva em relação à velocidade acima daquele limiar é considerado “ilusão” ou “fantasia”. Mas, talvez, isso possa estar acontecendo, mesmo que “contrarie” princípios naturais aceitos pela Ciência, a qual tem se confrontado com situações que parecem contrariar o limite daquela velocidade. Existem alguns indícios da existência de partículas que se deslocam com velocidades superiores à da luz e, se for assim, devem existir outras leis, capazes de, no futuro, modificar os conceitos aceitos atualmente, mesmo sem invalidar, porém, os princípios da Relatividade. Isso é algo extremamente significativo, pois vem demonstrar que a razão não deve ser considerada “algo absoluto”, “imperando soberanamente em todas as situações”. Deve ser acatada somente dentro de certos parâmetros, os quais podem apresentar algum índice de variação. Embora possa haver velocidades superiores à da luz, mesmo assim, os postulados relativísticos não devem ser posto de lado. Na verdade, devem ser considerados como “exatos”, mesmo que relativos a determinadas condições fenomenológicas

A lógica é uma condição ligada a cada dimensão do Universo.[3] Determinamos as coisas, estabelecemos leis e princípios. Isso seria exato, se elas fossem totalmente conhecidas, em extensão e em profundidade; se todas as relações entre os elementos constitutivos do Universo fossem totalmente conhecidos. Então, a lógica que se estabeleceu a partir disso seria absoluta, portanto, incontestável. Mas, na verdade, temos apenas uma imagem muito tênue e diminuta do Universo, conhecemos somente uma pequena parte dimensional da existência, o que faz com que a lógica só deva ser aplicada aos limitados princípios observados. Esses princípios jamais esgotam a totalidade dos fenômenos universais. Como o ser humano só se dá conta daquilo que observa e concebe, a lógica conhecida serve apenas como base referencial para fenômenos materiais e energéticos que estejam dentro de restritos limites de observação.

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[1] A título de exemplo, no caso do planeta Terra, o nível de aceleração mínimo a partir do qual nenhum corpo consegue retornar [sem propulsores artificiais] é de 11,2 km/s.

[2] Objetivo: aquilo que pode ser detectado pelos sentidos ou por instrumentos. Subjetivo: aquilo que somente pode ser detectado pela mente. 

[3] Quanto às múltiplas lógicas conforme o nível de realidade, citamos, in extenso, as palavras de José Laércio do Egito, em trecho do tema 0.062 ["A razão e a lógica no Universo"]: "[...] Existem outras 'realidades'. No universo, há níveis existenciais distintos de tudo aquilo que Ciência oficial conhece, dos quais o místico não tem dúvidas quanto à existência. São outros planos de vida, situados bem além do patamar da matéria densa e que são tão reais quanto os citados. As coisas manifestáveis constituem o mundo material, que está representado pela Tríade Inferior da Árvore da Vida. Existe o plano astral [inferior], integrando a segunda Tríade da Creação. Também existe o mundo do intelecto puro, o mundo mental ou espiritual, integrando a Terceira Tríade, a Tríade Superior. A Cabala designa esses três mundos, respectivamente: MUNDO DIVINO DE ASSIYAHMUNDO DIVINO DE YEZIRAH e MUNDO DIVINO DE BERIAH.  Além desses três mundos, existe somente o mundo do Imanifesto, o mundo de onde tudo emana, pelo que é denominado também de MUNDO DA EMANAÇÃO, ou MUNDO DIVINO DE AZILUT. As leis físicas conhecidas e a lógica se aplicam apenas ao Mundo de Assiyah, [ou seja], ao mundo material, onde vivemos, integrando a Tríade Inferior, mas não se aplicam e nem sequer têm sentido nos mundos superiores."

Contato: peregrinisantiago@yahoo.com

Divulgação e restrição dos ensinamentos herméticos

PEREGRINI SANTIAGO

"Os lábios da Sabedoria estão fechados, exceto para os ouvidos do Entendimento.”
— O Caibalion.

Há muito tempo, constatamos que, não todos, mas a maioria dos estudantes do misticismo ainda não consegue perceber a importância maior da transcendência da matéria e até mesmo do ego e dos seus alegados "poderes desenvolvidos". Quando entram em contato com as Ordens ou outras organizações afins, quando começam a estudar os fenômenos psíquicos (telepatia, pré-cognição, projeção astral, etc.), se dão conta de que tais práticas sempre estão ao alcance, pois somos seres mentais. Assim, tendem com frequência a ficarem progressivamente fascinados com o despertar de muitos dos poderes até então latentes.

Diversos estudantes, fascinados, veem nas práticas místicas possibilidades de não apenas desenvolverem outros níveis de suas percepções, mas também de se crerem "superiores" aos outros, eventualmente desejando subjugá-los! Por estarem em tão intenso envolvimento com os poderes do ego, os quais, porém, são ilusórios, de modo a recrudescerem a prisão na existência, passam a intensificar a busca não como um meio para se libertarem das ilusões e sofrimentos impostos pela mente, mas sim como formas para se destacarem em seus pretensos poderes. Isso ainda ocorre na maioria dos casos. 

São poucos aqueles que já perceberam que, embora o despertar dos poderes psíquicos seja relevante para, por exemplo, expandirem a percepção e vivenciarem intensamente a multidimensionalidade do Universo, o mais relevante é a superação de todos os envolvimentos gerados pelo ego, isso incluindo a superação da busca de benesses pessoais por poderes desenvolvidos. A este respeito, sabemos que toda cautela é relevante, pois os conhecimentos místicos ainda não apenas são incompreendidos por muitos, como também distorcidos. Nesse sentido, a preservação estratégica desses conteúdo é sempre razoável, sem, porém, indicar restrição absoluta, pois a Sabedoria Arcana pertence à Humanidade, não a esta ou àquela organização.

Há séculos, inspirados por determinadas egrégoras, determinadas pessoas têm atuado neste planeta objetivando não apenas transmitir elevados conhecimentos metafísicos, mas também orientar estudantes. Sabemos que atualmente existe uma discreta organização místico-filosófica que tem atuado discretamente no planeta Terra para transmitir elevados ensinamentos aos sinceros busca-dores. Para tanto, tem utilizado determinados meios de transmissão dos ensinos, os quais não são os mesmos, devido a alguns fatores didáticos, parte dos quais expomos rapidamente neste texto. Antes, falamos, sem entrar em maiores detalhes, a respeitos dos "tipos" de organizações místicas, quanto às maneiras pelas quais concebem como devem transmitir seu conteúdo. Temos o conhecimento de determinadas organizações místico-filosóficas cuja transmissão dos ensinamentos ocorre de modo mais restrito, mas existem também aquelas que prezam pela divulgação irrestrita dos conhecimentos transmitidos, assim como as que são intermediárias nesse sentido, pois não são fechadas de fato, nem abertas.

A este respeito, atua uma Ordem hermética que zela pela sua não-exposição nominal, nem mesmo pelas mídias convencionais (internet, revistas, etc.), porque seus objetivos maiores ainda não devem ser revelados às pessoas em geral, ainda não preparadas para entender e aceitar o trabalho. Ao mesmo tempo, essa hiper-discrição age como uma das formas de evitar exposições inoportunas e até mesmo perigosas. Então, neste caso, falamos de uma Ordem "hiper-discreta", ou, simplesmente, "secreta". Existem outras, porém, que são conhecidas do público, se fazem revelar pelas mídias. Mesmo assim, são instituições parcialmente expostas, porque zelam pela proteção de seus rituais internos, de determinados ensinamentos transmitidos e também de seus membros, por motivos variados, inclusive relacionados a perseguições dogmáticas. Como, neste caso, são organizações divulgadas, não são, portanto, "hiper-discretas" ou "secretas", mas, "discretas" ou "semi-secretas".

De fato, como dissemos, existem grupos herméticos em atividade. Além daqueles que não se expõem publicamente, sabemos de alguns que atuam em variadas mídias. Mesmo na internet, por exemplo, em redes sociais, existem grupos sérios, embora ainda sejam tão poucos. Nessa mídia, a maioria dessas organizações se faz sentir claramente, em status "público" ou até mesmo "fechado", mas, em ambos os casos, sendo visíveis pelas pessoas em geral. Contudo, nesse espaço, existem alguns grupos, bem mais restritos, os quais decidem pela maior restrição da sua visibilidade nas mídias em geral, mesmo em redes sociais. Optam, por conseguinte, por agirem em status "secreto", devido a determinados motivos, a saber: i) Na presente humanidade, a maioria das pessoas ainda está profundamente enraizada em suas variadas crenças, tomando-as amiúde como "realidades absolutas"; ii) Pelo primeiro motivo, no atual as crenças, sobretudo quando consideradas muito "diferentes" dos ensinamentos herméticos, tendem a gerar intensos choques existenciais na pessoa, o que certamente perturba sobremaneira sua pretensa sanidade mental; iii) A maioria das pessoas apresenta fraquíssima base de estudos filosóficos genéricos e científicos, motivo pelo qual reforçam suas crenças doutrinárias, o que, no Hermetismo, não ocorre, devido ao alto teor de desconstrução-reconstrução conceitual da análise, a qual com frequência dialoga com a ciência oficial, mas eventualmente contestando-a; iv) A Conjura do Silêncio[1], que desde os derradeiros momentos da Atlântida platônica[2] tem atuado neste planeta, ainda considera os ensinamentos herméticos "perigosos" para a manutenção dos interesses de manipulação e alienação comportamental da sociedade. Além disso, ocultamente a serviço de forças detratoras interdimensionais, a Conjura tem procurado reforçar a ignorância das pessoas diante dos ensinamentos que transmitimos para, assim, mantê-las presas à "roda das encarnações", mormente motivada pela sensação de "culpa pessoal".

A Conjura tem especificamente atuado no sentido de gerar o medo e a culpa nas pessoas, os quais são aliados da ignorância. Temos conhecimentos de ataques constantes da Conjura contra aqueles que ousam não apenas a estudar o Hermetismo, mas também a transmiti-lo. Os grupos que resolvem ensinar esses conhecimentos, sobretudo quando são mais conhecidos do público, tornam-se mais propensos às investidas espúrias do Obscurantismo. Por isso, essas organizações místicas geralmente optam por ensinar em uma reserva ainda maior do que a normalmente considerada, de maneira a os preservarem e a conseguirem transmiti-los às gerações vindouras.

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[1] A "Conjura do Silêncio, ou "Obscurantismo", representa os interesses pessoais, em praticamente todos os ramos da sociedade, no sentido de não divulgar e até mesmo eliminar determinados ensinamentos, sobretudo os que versam sobre a escravidão mental do indivíduo e sobre como libertar-se desse condicionamento.

[2] A "Atlântida platônica" simboliza os derradeiros anos em que floresceu essa civilização, tal qual foi descrita por Platão [427-348 a.C.], na obra Timeu e Crítias.

Contato: peregrinisantiago@yahoo.com