JOSÉ LAÉRCIO DO EGITO — F.R.C.
"É absolutamente necessário que nos persuadamos da existência de Deus,
mas não é igualmente necessário que o demonstremos".
— I. Kant.
Tema 5
1976 - 3329
No Cosmos[1] somente existe uma “essência” suscetível de vibrar, que é inerente ao Ser Supremo. Aquela “essência” vibratória constitui tudo o que existe, embora ela não revele diretamente a sua própria natureza, por isso a sua existência ainda não é suspeitada pela ciência atual. Trata-se de algo indetectável, tanto direta quanto indiretamente. Porém, mesmo que a sua verdadeira natureza ainda seja desconhecida, é possível se ter ideias de alguns dos seus atributos[2]. Sabe-se que essa essência é o princípio de tudo aquilo que existe, quer em nível material, quer em nível energético. Alguma coisa só se manifesta quando ela entra em vibração, e, no Cosmos, aquela “essência” é unicamente o que é passível de vibrar.
Tomemos um exemplo analógico para facilitar o entendimento do que vamos expor. Suponhamos uma lâmina metálica flexível presa por uma de suas extremidades a um suporte, e apliquemos nela uma pressão sobre a outra extremidade. Em seguida, liberemos ela bruscamente. Então, aliviada da flexão, a lâmina começará a oscilar – vibrar. Com a lâmina em repouso nada acontece, porém, se uma força atuar desviando uma das extremidades da posição de repouso, ela começará a vibrar, e, conforme o número de oscilações por segundo, haverá a produção de um determinado efeito sonoro. Se fosse possível ir aumentando indefinidamente as oscilações da lâmina, depois do som iriam aparecendo outras das manifestações existentes no Universo; desde as radiações até a própria matéria. Um elétron é algo que vibra 10²³ (1 seguido de 23 zeros) vezes por segundo. Quando a lâmina estivesse vibrando nesse imenso número de vezes por segundo, ela emitiria tão somente elétrons (evidentemente que uma lâmina metálica não se prestaria para uma experiência dessa natureza, porque ela não suportaria tal nível de oscilação). Para muitos níveis de vibração, existem dispositivos adequados para detecção de muitos índices vibratórios. A própria constituição material da lâmina nada mais é do que o resultado da oscilação de alguma outra coisa.
Do que foi dito surgem as seguintes indagações:
1ª) Qual o elemento vibrante absoluto, aquilo que vibra para que tudo possa existir?
2ª) O que impulsiona esse elemento?
No exemplo da lâmina em oscilação, temos a considerar:
A – Um agente ativo (uma força) capaz de iniciar ou de alterar a frequência das oscilações de outro elemento.
B – Um agente passivo que oscila, que vibra (no exemplo é a própria lâmina).
C – Um som resultante da interação desses dois elementos.
Em resumo: No Cosmos há um meio básico, cuja natureza íntima não podemos entender, apenas podemos descrever como um princípio básico suscetível de vibrar sob a ação de um elemento ativo, que determina a vibração, e originando sempre alguma coisa, cuja natureza depende unicamente da frequência oriunda daquela interação.
O querer compreender o Poder Superior, o Absoluto, em sua totalidade, é impossível à mente limitada dos seres, desde que estes têm natureza relativa, e o relativo não pode compreender o absoluto; a parte não pode entender o todo. Mas, mesmo assim, se pode ter ciência de alguns dos atributos do Absoluto. Mesmo que não saibamos, em essência, o que seja esse “meio básico primitivo”, é possível conhecer alguns dos seus atributos. Já sabemos que a “essência” é a geratriz de tudo que existe, desde que algo seja capaz de movimentá-la, de fazê‑la vibrar com uma frequência adequada.
Consideremos a “essência” como sendo um princípio passivo (passivo porque ela necessita de outro agente para fazê-la vibrar, necessita de um agente ativo para com ele interagir). A vibração do elemento passivo é a causa geradora de todas as coisas existentes. No exemplo que demos anteriormente, chamemos a lâmina de condição B, e aquela força que a faz vibrar de condição A. Da ação da condição A sobre condição B – a lâmina – surge o som, que é a condição C. Para que exista o som – condição C – faz-se necessária a interação entre as duas condições – A/B → C.
O que faz as coisas parecerem-se diferentes entre si é tão somente a variação entre suas frequências vibratórias. Em princípio o universo tem somente dois elementos primordiais: um é aquele algo que vibra e o outro aquele algo que determina a vibração, portanto podemos considerar um ativo e o outro passivo.
Antes do início das coisas criadas, só existia o “NADA” – Inefável – no qual as duas condições mencionadas estavam contidas. Isto, na simbologia numérica, é o absoluto, o “zero”. Assim, podemos dizer que no “Zero” existem, em potencial, três atributos: Um ativo, outro passivo, e mais um terceiro que promove a interação dos dois outros. O terceiro princípio, que faz com que os dois outros princípios interajam entre si, é considerado como o Querer Cósmico. Por isto se pode dizer que é da interação desses três “Atributos Primordiais” que resulta o Universo Imanente – Mundo Creado.
Existe uma gravura esotérica (figura 1) muito antiga, que mostra um instrumento de uma só corda – Monocórdio. Conforme se pode ver na figura, em torno do instrumento há inúmeros semicírculos, onde estão inscritas as várias forças da natureza, em suma, onde está explícito tudo o que existe, quer como formas materiais, quer como forças naturais. De uma nuvem sai uma mão que aperta a cravelha do instrumento. À medida que se aperta a cravelha do instrumento, a corda vai se tornando mais tensa, e, consequentemente, sendo emitidos sons cada vez mais agudos. O apertar a cravelha equivale a emitir vibrações de frequências mais elevadas. Se fosse possível a existência de tal “monocórdio cósmico”, capaz de gerar todas as vibrações possíveis, na medida em que fosse sendo aumentada a tensão da corda, iriam surgindo seguidamente: sensações táteis, som, luz, ondas radiofônicas, ondas de televisão, micro-ondas, radar, prótons, elétrons, matéria, e mais todos os níveis de emanações cósmicas. Em suma, todas as coisas que existem no universo iriam surgindo, na medida em que a frequência fosse progressivamente aumentando.
No exemplo do monocórdio, a corda corresponde à condição DOIS, a mão que aperta a cravelha à condição UM, e o resultado disto a condição TRÊS. Já aqui temos também uma trindade, porém já de nível inferior, material.
O universo teve o seu Arquiteto, teve uma origem a que chamam de DEUS, e não somos tão ingênuos a ponto de tê-Lo como um ser antropomórfico – de forma humana – e muito menos de admitir que Ele, para construir o mundo, empregou as mãos ou quaisquer instrumentos. Sabemos que Ele o construiu com o poder de Sua vontade, com o poder daquilo que podemos chamar de QUERER DA MENTE[3] DIVINA. Foi o “QUERER CÓSMICO” quem atuou sobre a “Essência Cósmica”, fazendo-a vibrar, e originando assim tudo o que existe.
QUERER DE DEUS (CONDIÇÃO UM) → ESSÊNCIA DE DEUS (CONDIÇÃO DOIS) = CONDIÇÃO TRÊS (UNIVERSO CREADO).
Eis uma das razões pelas quais o número três, e sua representação gráfica – o triângulo – são sagrados para diversas Escolas Místicas. O princípio ativo do Creador – ponto UM – agente ativo (primeiro vértice do triângulo), agindo sobre o elemento dois – Essência Primitiva, passiva – segundo vértice do triângulo – gerou as coisas existentes constitutivas do Universo.
Como se pode notar, a mais elevada das Trindades tem necessariamente o vértice para cima, enquanto que o triângulo representativo das coisas criadas tem o vértice para baixo. (Vide o desenho.)
Pelo que dissemos, é fácil se entender por que os antigos místicos diziam ser o triângulo uma representação sagrada do Ser Supremo, por nele estarem explícitos os dois princípios cósmicos da Divindade e a Sua manifestação.
Os antigos já diziam que o Supremo Creador era masculino e feminino, para algumas “Escolas de Mistérios do Antigo Egito” RA e MA configurando NUT. Com isto não queriam dizer que Deus fosse um ser bissexual, hermafrodita, como afirmam alguns que não compreendem as coisas em níveis mais elevados, mas sim um Poder Absoluto manifestável pela interação de dois princípios básicos – RA e MA.
O PRINCÍPIO FEMININO (MA)
Já temos condições de sentir que, antes da existência das coisas creadas no universo, já havia algo integrante do próprio Creador. Existia uma quantidade ilimitada de MA, algo suscetível de vibrar, do qual se originaram todas as coisas. No universo, na realidade, em essência só existe MA. As coisas, por mais diferentes que sejam, basicamente são uma só, e toda diferença se deve apenas ao nível de vibração, portanto MA é a geratriz (= geradora, mater, mãe) de todas as coisas existentes, e que, por ser geradora, pode ser considerada uma qualidade feminina do Supremo Ser – Mater Cósmica – Mãe Cósmica.
Antes de o universo detectável existir, quando só existia MA, não podia haver fluxo de tempo, porque não havia fenômenos de quaisquer naturezas para serem medidos, fenômenos para serem situados, localizados, e, consequentemente, a ideia do fluir do tempo. Também não podia haver espaço por inexistir qualquer coisa para ocupá-lo. Como consequência da inexistência do “fluir do tempo”, MA não pode haver tido princípio, pois tempo é função do espaço, e espaço é função das coisas existentes nele. O tempo relativo não pode fluir sozinho num universo vazio, pois não é ele quem “passa”, quem “flui”, e sim as ocorrências.
Essa ideia de eterno que afirmamos para MA – também para RA – é muito difícil de ser descrita, mas o iniciado pode sentir isto em meditação ou em outro estado ampliado de consciência. MA sempre existiu, mas, antes da creação, no universo, nada acontecia, nenhuma coisa, nenhum fenômeno, nenhum evento se fazia presente. Não havia eventos, não havia percepção de tempo, e, não havendo a percepção de tempo, só restava o Eterno, o Imutável, o NADA – origem, princípio, geratriz, natureza atemporal e inespacial. Imperceptível por não haver meios de detecção e nem consciência individualizada para registrá-lo.
Antes que as coisas existissem, existia o Poder Superior, compreendendo uma “Matriz Geradora” = MA, e um “Poder Gerador” = RA, manifestando-se em uníssono, formando uma Trindade Transcendente, uma das que existem além do nível da Creação, primeira das Trindades existentes. Como o UM é a origem geradora de tudo, com certeza RA e MA podem ser considerados como “inerências”, “atributos” do próprio Poder Superior. Numa analogia singela, podemos dizer que são como três palitos de fósforos unidos em uma só chama. São TRÊS em existência, e apenas UM em manifestação; três fósforos e uma só luz.
No exemplo que demos no início, usamos uma lâmina metálica para explicar o processo das vibrações gerando todas as coisas. Vimos que uma lâmina metálica naturalmente não pode gerar todas as frequências possíveis, tal como qualquer outro material ou instrumento, porque a própria matéria já é o resultado de algo que vibra. Mesmo que hipoteticamente um instrumento material gerasse todas as frequências, ele não poderia gerar a frequência de si mesmo, pois coisa alguma gera a si própria. Sabe-se que coisa alguma é capaz de gerar a si própria, uma coisa sempre é gerada de outra, um efeito sempre tem uma causa, isto é a regra. Por certo, a geratriz básica primitiva não teve início, nunca foi gerada, assim ela deve ser totipotente, por ser capaz de vibrar na frequência de qualquer coisa, tanto podendo criar quanto modificar tudo quanto há.
Com este raciocínio chegamos inevitavelmente à ideia de MA. No exemplo da lâmina, MA corresponderia à lâmina onde primeiro surgiria a sensação táctil, a seguir a sensação sonora, e, à medida que a frequência – número de oscilações por segundo – fosse aumentando, iria surgindo tudo o que existe.
Antes do início de tudo, havia uma situação de repouso, apenas em estado potencial, sem vibração alguma, portanto sem coisa alguma. Em tal condição, nada podia existir, nenhuma creação. A rigor, não se pode empregar a palavra “nada”, pois algo evidentemente existia, de forma imanifesta. Existia a “essência”, mesmo que ela fosse totalmente indetectada, desde que não se manifestava de forma alguma, pois qualquer manifestação é resultante de alguma alteração ou da geração de alguma frequência da Essência Básica. Não havendo variação de frequência, nada poderia ser detectado por quaisquer meios habituais. Algo que não se manifeste por quaisquer meios é como se não existisse, mesmo existindo – Vazio Quântico. Portanto, antes da Criação do Universo, a “Essência” existia em certo sentido, mas era totalmente imanifesta, inconcebível para nossa compreensão, portanto comportando-se como algo inexistente, como um nada.
Uma ideia bem singela, que pode ser tomada como analogia, é o ar. Percebe-se o ar pelos seus efeitos quando ele é agitado, movimentado. O ar parado é praticamente indetectável sensorialmente. Devemos entender que até o ar respirado só e detectável pelo movimento imposto pelo tórax.
Para concluir, diremos que toda forma de existência deriva do NADA, portanto o NADA é TUDO e o TUDO é NADA. Dentro do Universo podemos dizer que tudo tem origem no UM, portanto que UM é Tudo e Tudo é UM.
Além do Universo, Tudo é ZERO em sua realidade absoluta, em sua essência íntima e fundamental. Por outro lado, dentro da Creação, “tudo está contido e sustentado pela unidade, tudo se conserva, vive e existe pelo UM; tudo se dissolve e desaparece na Unidade.” (Citação de A. Levini.)
Se não entendermos bem a base metafísica do Universo, é impossível entender também o esoterismo, a ciência de DEUS; por esta razão, antes de iniciarmos nossos estudos esotéricos de nível elevado, numa série grande de palestras, inicialmente, apenas estudaremos a natureza das coisas e os sistemas místico-religiosos.
A pessoa que não tiver um mínimo essencial de conhecimentos esotéricos não pode entender os grandes mistérios, nem sequer entender certos textos em que tudo é descrito de uma forma que mais parece um jogo de palavras.
Quando nada existia, já havia MA e RA. Não há o vazio absoluto, pois sempre há MA. Em um “local” qualquer do Cosmos, mesmo que qualquer coisa ali não se manifeste, ainda assim existe a “ESSÊNCIA PRIMEIRA” – MA.
O PRINCÍPIO MASCULINO (RA)[4]
Este princípio[5] apenas pode ser sentido e não descrito. Descrevê-lo é algo impraticável. Para explicar o Princípio “Feminino” é possível se fazer uso de alguma analogia, como a da lâmina, por exemplo, mas, para explicar o Princípio Ativo – RA – não se dispõe de um exemplo adequado, desde que coisa alguma se presta para transmitir, mesmo que vagamente, aquilo que representa RA. Somente no exemplo da lâmina, ou do monocórdio, temos uma vaga compreensão daquele princípio. No máximo podemos dizer que RA seria a força impulsora que toca a corda, ou que flexiona a lâmina.
Sabe-se que RA é uma condição capaz de provocar ou de alterar a vibração de MA, portanto pode ser definida apenas como uma “força”, assim ela é Um Poder Superior em manifestação.
Sabe-se que a creação é tudo aquilo de que se tem consciência[6], e só aquilo que vibra é passível para ser, de alguma forma, evidenciado. Portanto, para nós, a creação é MA em diferentes níveis oscilatórios, e a causa impulsora determinante das vibrações é RA, um dos Princípios atribuídos a DEUS. Portanto DEUS + RA + MA formam uma das primeiras e maiores Trindades. Mas, embora se apresentem como três aspectos, na realidade dois deles – RA e MA – são aspectos, são qualidades, da própria natureza do Poder Superior.
Concluindo esta palestra, diremos que, em essência, não se sabe o Que é o Princípio Cósmico RA citado, porém podemos, limitando-o, compará-lo com o Querer Divino, partindo do seguinte raciocínio: O Supremo Creador não utilizou qualquer órgão, ou instrumento, para efetivar a creação, portanto o impulsor da criação foi o puro Querer.
“FAÇA-SE A LUZ E A LUZ FOI FEITA.” A Consciência Cósmica creou a partir dela própria, pela ação de RA sobre MA.
Antes daquele momento que a ciência chama de “Ponto de origem do Big Bang”, e que as doutrinas místicas chamam de “Fiat Lux”, coisa alguma existia do que se pode racionalmente conceber. Por mais que se tente entender sobre a causa primeira da existência, o máximo possível é dizer que algo Inefável – aquilo que não se pode definir – sempre existiu.
Por várias razões, que serão estudadas em muitas palestras, será enfocada alguma hipótese, faremos algumas conjecturas de por que o Inefável haver se tornado manifesto, mas antes é preciso que muitos conhecimentos preliminares sejam transmitidos.
Esquematicamente, podemos dizer que, visando um entendimento preliminar, o processo da creação pode ser representado conforme a figura 2.
Quando a vibração de MA se fez sentir, então se estabeleceu a creação. Creação implica em se designar algo, e, no caso considerado, é tudo aquilo que compõe o mundo. Naturalmente que no “primeiro momento” – como afirma a própria ciência – tudo quanto existe no mundo estava contido num ponto, assinalado na figura como “Fiat Lux”, a partir do qual houve uma expansão – espaço – no qual todas as coisas se situaram.
A expansão a partir do Fiat Lux[7] não ocorreu de forma aleatória, ela se fez segundo uma sequência sétupla, processo que pode ser representado pelo clássico esquema conhecido pelo nome de “Árvore da Vida”.
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[1] A V∴O∴H∴ reserva os termos Universo – para indicar o mundo creado, este mundo surgido após o “Big Bang” = “Fiat Lux”, e Cosmos – para indicar a totalidade, o creado e o increado. Quando fala de dois mundos, o faz apenas como forma didática. Considera “Mundo Transcendente” – o que transcende à creação – e o “Mundo Imanente” – o que existe como resultado da creação. O termo cosmos representa os dois mundos juntos.
[2] A ciência oficial já esteve bem perto de registrar esse conhecimento, quando foi aventada a hipótese do “ÉTER UNIVERSAL”, posteriormente afastada.
[3] O termo “mente” não é bem adequado para expressar o Poder Creador, pois, no mais alto nível, a rigor não existe qualquer atributo que possa caracterizar uma mente. Isto nós veremos em temas futuros.
[4] Falamos de Princípio Masculino e de Princípio Feminino, mas deve ficar bem claro que isto nada tem a ver com o sentido de sexualidade, não são sexos de Deus, e sim polaridades abrangentes, das quais o sexo é parte mínima.
[5] A palavra “Princípio” não tem aqui o sentido de lei física, mas sim de algo primordial.
[6] A V∴O∴H∴ não usa este termo apenas no sentido de “se dar conta de”, mas também no de existir como coisa. A consciência sempre está presente, desde uma partícula até o macrocosmo. Tudo é constituído de consciência, expressa sob um incomensurável número de formas.
[7] Representado na “Árvore da Vida” pelo sephirah KETHER.